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Zero e Melly aparecem a correr no jardim onde
o grupo todo estava sentado na relva à volta de uma toalha e com cestos cheios
de comida.
- Finalmente! Pensei que se tivessem
esquecido. - Refila Nala.
- Gomen, gomen. Foi sem intenção. -
Desculpa-se Melly.
- Agora só falta o Tatsu e a Dada. Por onde é
que eles andarão?
- A Danny andava um bocado estranha esta manhã
e tive a impressão de a ver correr na direção dos prédios dos veteranos à
bocado. - Afirma Katya.
- Se calhar foi buscar o Usui-senpai. - Supõe
Lin.
- O Usui não está cá. Foi a uma seção de
fotos. - Explica Roger.
- Hum. Muito suspeito. - Nala franze o
sobrolho.
- Podemos começar a comer? - Pergunta Mémé
timidamente a agarrar num cesto.
- Mémé! Não sejas egoísta, temos de esperar
pelos outros. - Repreende Zahna.
- Mas eu tenho muita fome! - a barriga de Mémé
ronca. - Vês!
- Concordo com a Mémé. Vamos comer, quando
eles chegarem juntam-se a nós. - Opina Flávi.
- Eba! Comer! - Jew salta para ao pé do cesto
mais próximo.
Danny olhava com má cara para Kaname.
- Estou muito surpreso por quereres falar
comigo. Pensei que não gostavas de mim.
- Deixa-te de cinismo. Eu não vim aqui para te
bajular.
- Então a que se deve esta inesperada visita?
- Vim pedir-te um favor. - Danny estava a
menosprezar-se por ter de pedir favores, especialmente a Kuran Kaname.
- Um favor... Interessante.
- Isto está a dar-te prazer não está? Veres-me
aqui a pedir-te favores.
- Tenho de admitir que não esperava e sim,
diverte-me.
- A Nynia levou o Tatsu. Só quero que vás lá,
uses o teu poder dominante e o tragas.
Kaname inspeciona as feições de Danny. Ele
achava que apesar de bonita ela poderia dar uma grande aliada.
- Pois eu gosto muito de ti Danny-chan, vou
fazer-te esse favor. Mas é claro que vou cobrar mais tarde. - Sorri Kaname
malicioso.
Danny suspira.
- Que seja.
O grupo comia enquanto conversava e treinava
os seus guiões. Os veteranos presentes (Zero, Ichigo e Goenji) ajudavam em
alguma dificuldade que tivessem.
Hiron divertia-se a chatear Lin enquanto ela
tentava, em vão, ouvir música.
Nala tinha convencido Ichigo a treinar a parte
do beijo, apesar dele não achar muita piada ao facto de que ela teria de beijar
alguém que não ele na peça.
Entretanto, no meio de toda aquela festa,
Allen Walker aproxima-se do grupo.
- Olá, por acaso viram a Lenalee? - Allen
dirige-se aos veteranos presentes.
- Não. Desde esta manhã que não a vejo. -
Responde Goenji.
- Eu também não. - Diz Zero.
- Não. - Afirma Ichigo.
- Bom, obrigado na mesma. - Sorri Allen.
Flávi, que ouvia a conversa atentamente, fica
um tanto desanimada. Depois daquela noite da reunião decidira ver D. Gray-man e
reparara na ligação de Allen e Lenalee no anime. Será que no real também era
assim? Que tipo de relação teriam?
Jew como se adivinhasse os pensamentos dela,
acerca-se de Allen.
- Allen-senpai, namoras com a Lenalee-senpai?
Allen solta uma gargalhada descontrolada.
- Desculpem. Não, nós não namoramos. Ela é que
tem o meu telemóvel e eu agora preciso dele.
Um novo brilho nasce no olhar de Flávi, algo
como uma nova esperança.
- Não te queres juntar a nós Allen-kun? -
Convida Nala.
- Obrigado pelo convite, mas eu tenho mesmo de
reaver o meu telemóvel. Talvez depois venha até cá.
- Ficamos à espera. - Acena Zahna.
Kaname tinha insistido para que Danny não
fosse mas ela não conseguia simplesmente ficar sentada à espera. Voltou a
entrar pela conduta do ar e posicionou-se no sítio onde tinha estado antes.
Tatsu estava amarrado a uma cadeira e havia
rapazes a guardar todas as portas e janelas.
- Tatsu, Tatsu, Tatsu... Porque é que insistes
em meter-te nos meus assuntos? Era tão mais fácil se ficasses quieto no teu
canto. Diz-me quem é o teu informador, como é que obténs as informações?
Tatsu olhava Nynia de alto a baixo. Da maneira
como ela estava vestida, mais despida do que vestida, ele tinha a certeza que
ela iria tentar seduzi-lo para ele lhe contar o que ela queria saber.
Vendo que não tinha resposta, Nynia mete um pé
em cima da cadeira no meio das pernas dele e agarra-o pelo colarinho da camisa.
- Estás a tentar provocar-me?!
Os rostos deles estavam a centímetros um do
outro. Tatsu permanecia calado e Nynia estava a ficar irritada com essa
atitude.
- Fala! Não me ignores! - ela abana-o.
Tatsu desencosta-se da cadeira aproximando a
sua cara da de Nynia como se lhe fosse contar um segredo.
- Tu nunca vais descobrir quem ela é e o Kuran
vai estar sempre um passo à tua frente.
Nynia engole em seco, o seu orgulho estava
ferido. E isso era mau sinal.
Ela vira-se para trás e pega numa tesoura que
estava na mesa.
Danny entra em estado de alerta. "O que é
que aquela maluca vai fazer? Torturá-lo?".
- Vamos ver se falas ou não. - Sorri Nynia
assustadoramente confiante.
A tesoura cortava o ar a uma velocidade estonteante.
Tatsu cerrava os punhos para conter a dor que estaria para vir quando ela se
enterrasse na sua carne.
Danny sustinha a respiração.
A tesoura tocava na pele da perna de Tatsu
quando a porta é arrombada projetando o rapaz que estava a vigiá-la para o
outro extremo da sala com ela.
Kuran Kaname aproxima-se de Nynia e dá-lhe uma
bofetada. Ela ainda tenta atacá-lo com a tesoura mas ele agarra-a pelo pulso
obrigando-a a largá-la.
- A usar golpes sujos Nynia?
- Cada um usa as armas que tem.
- Se não te importares eu vou levar o
Tatsu-kun comigo. E se voltares a tocar-lhe para tentar descobrir informações
que tu não consegues descobrir nem com os teus "cães" não vais levar
só uma bofetada. Garanto-te.
E com um sorriso triunfante, Kaname sai da
sala levando Tatsu consigo e deixando Nynia a gritar de ódio.
3 Comentários de "Uma escola especial - Décimo quarto"
Oh! A Jew-san é bem legal comigo ^^. >< eu adoro o Allen-kun *-*
Estou amando a história =D ^^
beijiinhis
Aiii tá tão lindo *---*
Estou anciosa para o proximo capitulo ^.^
Beijinhos
Opa! Só vi agora de noite!
Kaname é fogo mesmo... Imbatível em toda fanfic que está.
Obrigado por comentarem. O Jornal Anime agradece. Estão no meu kokoro o.<