Uma escola especial - Décimo sétimo (parte 1)

08:30:00 1
By C.C

17 – P.1
  A maior parte dos veteranos já se tinha recolhido para os seus dormitórios e os que ainda não tinham entrado estavam a instantes de o fazer.
  Mémé passeava-se por um dos túneis do jardim quando é surpreendida por Kaname Kuran que a puxa por um braço para um sítio mais escuro do túnel.
  - Senpai, que susto. – Diz Mémé.
  Kaname silencia-a metendo o dedo indicador contra os seus lábios.
  - Chiu, podem ouvir-nos.
  Mémé quase que derrete com aquele toque inofensivo, ou pelo menos era isso que ela achava.
  - Senpai…
  - Mémé, eu tenho-te observado e sei que gostas de mim.
  Era o fim! O segredo que ela julgava estar tão bem guardado fora descoberto tão facilmente como o desfolhar da página de um livro. E agora? O que seria dela ao ter o seu sentimento à descoberta perante a pessoa de quem gostava?
  - Desculpe senpai…
  Kaname sorri.
  - Não tens de te desculpar. À algum tempo que eu também tenho prestado atenção em ti.
  - A sério? – O coração de Mémé começa a acelerar.
  - Sim. Tu és bonita, simpática, divertida, sensual… – O último elogio foi sussurrado à orelha de Mémé, o que a deixou a ponto de desmaiar.
  - Senpai, eu não sei o que dizer. – Ela começa a respirar com dificuldade.
  - Queres vir visitar o meu quarto um dia destes?
  Aquela pergunta apanha a pobre rapariga, já quase a ter um enfarte, de surpresa.
  - Mas nós não podemos entrar nos dormitórios dos veteranos.
  - Ninguém precisa de saber. – A ideia ficou suspensa no ar com uma ponta de malícia.
  - Bom, sendo assim, está bem.
  - Ótimo. Depois combinamos tudo melhor. – Kaname dá um beijo demorado no pescoço de Mémé e retira-se.
  Ela desliza pela parede do túnel até se sentar no chão frio.
  - Estou no paraíso…

  O novo dia nasce. Nala andava ocupada na sua caça à assinatura. A tarefa de convencer todos os professores a deixá-la ir com Ichigo para a América estava a ser mais complicada do que ela imaginara.

  Lin estava na biblioteca da escola a estudar. Faltava um dia para a prova escrita mais importante, e ela ambicionava ficar entre os três melhores. Para isso, desde cedo que se encontrava na biblioteca: fones nas orelhas, montanhas de livros e pensamento positivo e confiante.

  Danny estava no campo de tiro (sim, a escola tem um campo de tiro com armas a sério). Estava frustrada e a melhor coisa a fazer era disparar, disparar e disparar até as suas preocupações desaparecerem.
  Roger estava sentado numa cadeira atrás dela tentando perceber quais os pensamentos que lhe vagueavam pela mente.
  - Não precisas de andar sempre atrás de mim. – Diz ela tirando as proteções para os ouvidos.
  - Desculpa mas prefiro prevenir.
  - Sabes que toda a gente pensa que somos namorados por andarmos sempre juntos.
  - Não sei porquê. Nunca demos razão para isso.
  - As mentes das pessoas são limitadas.
  - O meu irmão vem cá.
  - Tsh. Odeio cães como ele.
  - Vá lá, tenta ser razoável.
  - Vem em ordens do meu pai?
  - Provavelmente.
  Depois de um longo silêncio, Danny dá as costas e volta a disparar.

1 Comentários de "Uma escola especial - Décimo sétimo (parte 1)"

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Yoooo ^^
Como va-Uhaaaaa!!! Que blog mais kawaii >//<
Kawaiidisse!! >//<
Haiiii, claro q aceito parceria, ohhh... Arigatou!!!>///<
ARIGATOU, ARIGATOU, por participar >///<
Boa sorte>///<
Kissus~~