By C.C
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A maior parte dos veteranos já se tinha
recolhido para os seus dormitórios e os que ainda não tinham entrado estavam a
instantes de o fazer.
Mémé passeava-se por um dos túneis do jardim
quando é surpreendida por Kaname Kuran que a puxa por um braço para um sítio
mais escuro do túnel.
- Senpai, que susto. – Diz Mémé.
Kaname silencia-a metendo o dedo indicador
contra os seus lábios.
- Chiu, podem ouvir-nos.
Mémé quase que derrete com aquele toque
inofensivo, ou pelo menos era isso que ela achava.
- Senpai…
- Mémé, eu tenho-te observado e sei que
gostas de mim.
Era o fim! O segredo que ela julgava estar
tão bem guardado fora descoberto tão facilmente como o desfolhar da página de
um livro. E agora? O que seria dela ao ter o seu sentimento à descoberta perante
a pessoa de quem gostava?
- Desculpe senpai…
Kaname sorri.
- Não tens de te desculpar. À algum tempo que
eu também tenho prestado atenção em ti.
- A sério? – O coração de Mémé começa a
acelerar.
- Sim. Tu és bonita, simpática, divertida, sensual…
– O último elogio foi sussurrado à orelha de Mémé, o que a deixou a ponto de
desmaiar.
- Senpai, eu não sei o que dizer. – Ela
começa a respirar com dificuldade.
- Queres vir visitar o meu quarto um dia
destes?
Aquela pergunta apanha a pobre rapariga, já
quase a ter um enfarte, de surpresa.
- Mas nós não podemos entrar nos dormitórios
dos veteranos.
- Ninguém precisa de saber. – A ideia ficou
suspensa no ar com uma ponta de malícia.
- Bom, sendo assim, está bem.
- Ótimo. Depois combinamos tudo melhor. –
Kaname dá um beijo demorado no pescoço de Mémé e retira-se.
Ela desliza pela parede do túnel até se
sentar no chão frio.
- Estou no paraíso…
O novo dia nasce. Nala andava ocupada na sua
caça à assinatura. A tarefa de convencer todos os professores a deixá-la ir com
Ichigo para a América estava a ser mais complicada do que ela imaginara.
Lin estava na biblioteca da escola a estudar.
Faltava um dia para a prova escrita mais importante, e ela ambicionava ficar
entre os três melhores. Para isso, desde cedo que se encontrava na biblioteca:
fones nas orelhas, montanhas de livros e pensamento positivo e confiante.
Danny estava
no campo de tiro (sim, a escola tem um campo de tiro com armas a sério). Estava
frustrada e a melhor coisa a fazer era disparar, disparar e disparar até as
suas preocupações desaparecerem.
Roger estava sentado numa cadeira atrás dela
tentando perceber quais os pensamentos que lhe vagueavam pela mente.
- Não precisas de andar sempre atrás de mim. –
Diz ela tirando as proteções para os ouvidos.
- Desculpa mas prefiro prevenir.
- Sabes que toda a gente pensa que somos
namorados por andarmos sempre juntos.
- Não sei porquê. Nunca demos razão para
isso.
- As mentes das pessoas são limitadas.
- O meu irmão vem cá.
- Tsh. Odeio cães como ele.
- Vá lá, tenta ser razoável.
- Vem em ordens do meu pai?
- Provavelmente.
Depois de um longo silêncio, Danny dá as
costas e volta a disparar.
1 Comentários de "Uma escola especial - Décimo sétimo (parte 1)"
Yoooo ^^
Como va-Uhaaaaa!!! Que blog mais kawaii >//<
Kawaiidisse!! >//<
Haiiii, claro q aceito parceria, ohhh... Arigatou!!!>///<
ARIGATOU, ARIGATOU, por participar >///<
Boa sorte>///<
Kissus~~
Obrigado por comentarem. O Jornal Anime agradece. Estão no meu kokoro o.<