Hello minna, lamento a minha ausência mas ando em provas finais e então fica apertado vir aqui. Como tal não tenho tido tempo de escrever Zona Obscura.
Andava a vaguear pelos meus posts antigos e lembrei-me da minha coluna "Histórias para Encantar". Para quem tem saudades de algo escrito por mim, e enquanto não consigo escrever Z.O fiquem-se com este oneshot que escrevi para a minha stora de português. Espero que gostem, comentem. =)
Monster Bar, um dos
bares mais ou menos conhecidos do mundo. A razão, ser um bar de monstros.
Mei, uma adolescente
que acabara de fazer dezoito anos, andava à procura de trabalho. Afinal como a
mãe lhe dizia, as propinas da universidade não se pagam sozinhas.
Pensava ela ser mais
um dia sem sorte quando vê ao longe um cartaz na porta de um bar, “Procura-se
empregado/a de balcão”.
Eu já tenho 18 anos, acho que posso trabalhar aqui, pensa enquanto
se vai aproximando.
A porta estava trancada.
Estava quase a desistir de bater quando aparece uma mulher vinda do nada por
detrás dela.
- Precisas de alguma
coisa?
Mei dá um salto. Não
bastava ter tido um susto de morte ainda quase tem um enfarte quando olha para
a mulher.
A juntar ao sotaque
carregado e voz firme havia o facto do cabelo dela ser verde.
- Bem… Mais ou
menos.
- Precisas ou não
precisas?
- Eu queria
responder a este anúncio. Diz que precisam de um empregado de balcão e eu ando
à procura de emprego.
A mulher olha a rapariga
à sua frente de alto a baixo.
- Que idade tens?
- Dezoito.
- Anda comigo.
A mulher começa a
afastar-se para as traseiras do edifício e Mei segue-a. Estava um pouco
assustada, e como a mulher não dizia nada ainda ficava mais nervosa.
- O meu nome é
Verdana. Sou sócia do bar.
- Eu chamo-me Mei.
Elas entram pela
porta dos empregados que ia dar ao escritório.
O bar parecia
simpático. Tirando os quadros e pinturas estranhos, Mei até se imaginava a
trabalhar lá.
- O chefe não está.
– Verdana interrompe os pensamentos de Mei. – Fazemos assim, vens esta noite e
falas com ele. O bar abre às 21h. Não te atrases.
Na hora combinada
Mei chega ao bar. Era impressionante o número de pessoas que já lá estava e
também a sinistralidade que pairava no ar.
Verdana estava a
servir ao balcão com uma rapariga pequena e com orelhas de gato. Ao verem Mei a
rapariga mete uma boina e Verdana faz sinal à recém chegada.
- Boa noite. –
Cumprimenta Mei.
- Boa noite. Esta é
a Rosi. Vai ser tua colega se ficares aqui a trabalhar. – Apresenta Verdana.
- Olá. Será um
prazer trabalhar contigo. – Sorri Rosi.
- Igualmente. – Mei
estava mais nervosa do que na tarde que passara.
Durante a conversa,
de repente, o bar cai em silêncio.
Mei não percebia a
razão e decide olhar em redor.
Toda a gente olhava
para a porta do escritório. Encostado ao umbral estava um homem, parecia ter
vinte e poucos anos, os olhos azuis brilhavam e contrastavam com o liso e
bonito cabelo preto.
Escusado será dizer
que Mei ficou deslumbrada. Nunca vira ninguém tão bonito.
Ele faz sinal e o
bar volta ao normal.
- Olá, deves ser a
Mei. O meu nome é Brian, sou o dono deste bar.
- O-Olá… – Mei
começa a corar.
- Vem, vamos
conversar no escritório.
Lá dentro, sozinha
com Brian, Mei parecia uma fornalha a deitar fumo. Cada vez ficava mais
vermelha.
- Tenho de admitir
que quando decidi meter o anúncio não esperava que alguém como tu fosse
aparecer.
Mei fica confusa.
- A Verdana disse-me
que andavas à procura de emprego.
- Sim. É para ajudar
a pagar a universidade.
- Que curso
frequentas?
- Ciências ocultas.
Brian esconde um
sorriso.
- Tu pareces ser uma
rapariga simpática e competente. Podes ficar. Mas prepara-te para ver coisas
estranhas por aqui.
A partir desse dia
Mei arranjou um trabalho e novos amigos.
A única coisa que
não percebia era o porquê de lhe chamarem “humanita”.
(…)
Um dia a caminho do
bar um rapaz foi atropelado.
Mei corre até ele
mas já não chega a tempo.
Do corpo do rapaz
sai algo quase transparente. Era a sua alma a soltar-se do corpo.
Mei não queria
acreditar no que via. Para ter a certeza que não era invenção da sua mente ela
fecha os olhos. Quando volta a abri-los Brian estava ao lado do corpo com uma
foice.
FOICE?!
Com a alma do rapaz
completamente fora do corpo, Brian corta-a ao meio enquanto sussurra:
- Como Shinigami*
ordeno-te que voltes ao sítio de onde vieste.
A alma transforma-se
em pó azul que ascende ao céu.
Depois do ritual
realizado Brian presta atenção a Mei. Estava a tremer e as lágrimas desciam
pela face como duas cascatas.
Ele tenta
aproximar-se mas ela afasta-se.
- Mei, eu sei que
estás assustada. Por favor deixa-me explicar.
- Tu… Ele morreu… Tu
tinhas uma foice!
- Mei, eu sou um
Shinigami. Todos os que frequentam o bar pertencem ao sobrenatural.
- E a Verdana?
- É um Fantasma.
- A Rosi?
- Uma mulher gata.
- Mas…
- Tu devias
entender-nos. Estudas ciências ocultas. – Brian vai aproximando-se devagar.
- Era por isso…?
- Sim. Por isso recusei
os teus sentimentos. Eu sou um monstro. Viste o que eu faço.
Mei abraça-o.
- Eu sei. Mas acho
que não me importo.
- Mei, eu não
envelheço. E não morro.
- Acho que posso
viver com isso. Afinal estudo ciências ocultas.
Brian retribui o
abraço.
A partir desse dia
nasceu um amor imortal e o Monster Bar ficou conhecido pelo bar de monstros que
tem como mascote uma Humana.
*Shinigami: Deus da Morte = Ceifador. Recolhe as almas
depois da morte.
2 Comentários de "Monster Bar"
Nyah >.<
Adorei \o/
Tão fofo >.<
*dançando muito*
Kissus de baunilha!!
Obrigado.
Afinal foi para agradar a stora, tinha estar bem feita ^^
Obrigado por comentarem. O Jornal Anime agradece. Estão no meu kokoro o.<