18 – Os jogos continuam! O caos camuflado pela
euforia!
A corrida continuava e cada vez mais se
faziam ouvir as vozes animadas que torciam pelos seus favoritos.
Enquanto isso, Ana não conseguia acreditar no
que acabara de ler. A mensagem tinha sido enviada do número de um dos
guarda-costas do seu pai, e dizia que este havia tido outro ataque de coração e
que estava num hospital ali perto.
Apesar de achar que algo estava errado, a
pequena não podia evitar fazer alguma coisa. Por isso, foi para um canto onde
não a vissem e transformou-se em gato no preciso momento em que Cátia voltava da
enfermaria. A aluna de história apenas pode ver um gato que lhe era familiar
correr para fora da escola.
A aluna de história não fazia a mínima ideia
do que estava a passar, nunca tinha visto a colega assim tão preocupada. Mas
nesta altura não podia fazer nada para ajudar a amiga.
Cátia limitou-se a sentar-se na plateia onde
estava antes e esperar por novidades da colega.
Enquanto esperava a rapariga começou a
sentir-se observada. Olhava para todos os lados porém, não via nada de
suspeito. Até que se deu conta de que o mesmo homem que lhes havia dado os
doces que lhes deram as habilidades da Mizu Mizu no mi e da Neko Neko no mi
estava num dos cantos da plateia a assistir à competição.
Quando se levantou para poder ir falar com o
homem misterioso para ter informações alguém esbarrou com ela. Para desgraça da
jovem essa pessoa não era nem mais nem menos do que o seu “inimigo mortal”,
Eustass Kid.
“Só me faltava mais esta.” – Pensou a
rapariga.
- Vejo que continuas sozinha como sempre. –
Ironizou o rapaz.
- O que é que estás aqui a fazer?
- Vim ver se ainda estavas viva. E parece que
sim. E suponho que seja graças ao teu papá.
- Vai brincar com ferrinhos pra outro lado.
A aluna de história começa a ignorar o rapaz desviando-se
dele para ir ter com o homem, mas ele havia desaparecido.
- Ah boa.
Não gostando de ser ignorado, Kid arrasta
Cátia para trás das bancadas puxando-a pela mão ferida.
Um sorriso sádico desenha-se na face de Kid.
- Então Cátia-chi? Sabes que não devias
ignorar-me assim.
- Não me chames isso. - Cátia solta a mão que
tinha presa.
- Não devias estar a ajudar a tua amiga?
- O quê? Como sabes?
Kid retira um telemóvel do bolso e atira-o ao
ar com a mão direita repetidas vezes.
- Parece que o papá dela teve um
problemazinho.
Cátia agarra o rapaz pelo colarinho
encostando-o contra a parede.
- O que é que tu fizeste seu bastardo?
- Calma, só havia alguém que queria brincar
um pouquinho com ela. Eu só ajudei. Parece que vai ser divertido. - O sorriso
do rapaz torna-se ainda mais obscuro. - Talvez eu chegue a tempo de dar o golpe
de misericórdia.
Com os nervos Cátia espeta um estalo na cara
de Kid. O som é abafado pela euforia da multidão.
- Se lhe acontece alguma coisa eu digo-te
quem é que vai dar o golpe de misericórdia a quem.
Mesmo assim aquele sorriso não abandonou os
lábios de Kid.
Com aquele estalo a ferida na mão da rapariga
voltara a abrir, o que deixou algum sangue na face do rapaz.
Com o polegar da mão esquerda ele limpa parte
do sangue, leva o dedo a boca e lambe o sangue da rapariga.
- Não devias ter feito isso Cátia-chi.
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