32 – Uma divida perigosa! Cuidado com o
fantasma!
Após dar o
recado a Cátia a rapariga afastou-se e foi para o seu quarto. A aluna de
história não tinha outra opção a não ser ir até à sala dos professores, mas não
era boa ideia voltar a deixar Kid sozinho no quarto.
- Parece
que estás com problemas Cátia-chi. – Disse o Kid com um sorriso de satisfação
no rosto enquanto a rapariga fechava a porta.
- Eu se
fosse a ti calava-me, não estás propriamente em posição de me criticar. Muito
menos nesse estado. – Ameaçou a usuária da Mizu Mizu no mi.
- Não é
preciso fazeres ondas. – Aquele sorriso irritante permanecia no rosto do jovem.
– Seria uma pena se o papá da bola de pêlo descobrisse que a sua preciosa filha
está neste momento num quarto de hospital por causa da sua querida amiga.
-
Bastardo. Queres mesmo morrer tu.
- Isso é
uma ameaça Cátia-chi?
- Pronto
chega de brincadeiras. – A rapariga muda de assunto. – Preciso que fiques aqui
quieto e que não voltes a armar confusão até eu voltar.
- E o que
é que eu ganho com isso?
- O que tu
quiseres, mas só se ficares aqui quieto.
- Hum. – O
sorriso do rapaz alarga-se ainda mais. – Isso parece-me tentador.
Cátia sai
do quarto e põe-se a caminho da sala dos professores. Só alguns segundos depois
de ter deixado o quarto é que percebeu a asneira que tinha feito. Agora que
estava a pensar bem na situação era capaz de estar em maus lençóis.
O sorriso
de Kid tornava-se cada vez mais assustador assim que Cátia deixara o quarto.
A rapariga
chegou à sala dos professores receosa sobre o que poderiam querer falar com ela
àquela hora. Abriu a porta e viu que todos estavam sentados na grande mesa que
se encontrava no centro da sala. Todos se encontravam com um ar pesadamente
pensativo, o que a deixou ainda mais preocupada.
- B-Boa
noite. – A aluna quebrou o silêncio. – O que se passa?
- É melhor
sentares-te Cátia-san. – Disse Ussop com um ar sério deixando-a ainda mais
nervosa.
- EI
USSOP! Eu é que ia dizer isso! – Gritou Luffy irritado.
Enquanto
os dois discutiam quem é que iria dizer o que se passava Chopper e Brook
tentavam acalmá-los. Os restantes continuavam pensativos, mas dava para ver um
pouco de irritação no rosto de cada um devido á agitação dos dois primeiros.
- Há um
fantasma a assombrar a nossa academia. – Com um brilho nos olhos Robin tomou a
palavra fazendo com que todos se acalmassem.
- Um
fantasma? – Perguntou a rapariga.
- Sim,
alguns alunos vieram queixar-se de que viram um vulto de um homem a vaguear
pelos corredores enquanto fazia barulhos assustadores como gemidos e ruídos do
género. – Explicou Nami.
- Isso
aconteceu quando?
- Hoje,
pouco depois da hora de jantar.
- “Aquele
bastardo.” – Pensou a aluna. – “De certeza que era ele.”
- Como
ouvimos que tu tinhas conhecimentos sobre essas coisas decidimos chamar-te.
Afinal um fantasma é assustador. – Disse Brook tremendo.
- Olha
quem fala. – Murmuraram todos em coro naquele momento.
- Na
verdade quem tem conhecimentos sobre isso é a Ana não eu. – Lembrou-se de que
Ana não estava na escola. – Mas ela já está a dormir.
- Então
amanhã podes trazê-la cá. – Sugeriu Ussop.
- Acho que
sim.
Pouco
depois aquela reunião acabou e Cátia voltou para o dormitório com ainda mais
problemas para resolver. Tinha de arranjar maneira de trazer a sua colega para
a escola e também de controlar Kid e convencê-lo a sair dali e ir para um
hospital.
Cátia
entra no seu quarto e encontra Kid deitado na sua cama.
- O que é
que estás a fazer?
- Tens um
divida comigo. O que achas de a pagares agora? – Sugeriu o rapaz com alguns
objetos duvidosos na mão.
- Queres
mesmo morrer. – Ameaça a rapariga irritada com a ideia. – Onde é que foste
buscar isso?
- Hum…
Interessada?
- Não,
irritada. Arruma isso antes que te arranque os pontos. – Ordenou a rapariga
pegando no pijama e dirigindo-se para a casa de banho para se mudar.
- Uh que
sádica, já estou a gostar.
Aquelas
palavras fizeram estremecer a rapariga.
- É melhor
estares calado. Se tentares alguma coisa és um homem morto.
Dizendo
isto bateu a porta da casa de banho atrás de si. O rapaz acalmou-se e dormiu
ali mesmo. A aluna de história estava extremamente exausta. Voltou para o
quarto e deitou-se na cama da colega que era a única que estava disponível.
- Porque é
que eu só me dou com pessoas problemáticas? Há alguma lei que diga que eu só
posso dar-me com gente louca?
*Enquanto
isto no hospital*
Sempre que
Ana tentava dormir tinha um pesadelo estranho. Sonhava com uma luta que parecia
demasiado real para que a pudesse ignorar. No entanto, sempre que acordava não
conseguia lembrar-se de todos os pormenores, bem como da face do seu
adversário. Porém aquelas habilidades eram-lhe bastante familiares.
A pequena
acordava sempre num determinado momento do seu sonho, no momento em que o rosto
do seu adversário era quase visível. Era quase como se, no sonho, ela perdesse
os sentidos naquele momento, o que a deixava bastante irritada sempre que
acordava.
Toda
aquela agitação não a deixava dormir em condições o que a deixou com um péssimo
humor para o dia que se aproximava.
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