20 - Um Encontro Predestinado
O hospital da cidade encontrava-se novamente lotado. Depois da reunião tudo voltara ao normal e apesar da nova regra de diminuição de vitimas mortais os feridos não era menos.
Após uma noite de cirurgias infinitas Incubo encontrava-se no seu consultório a tirar umas horas de sono. Há semanas que não sabia o que era dormir numa cama. Começava a ter saudades da clínica psiquiátrica onde estava internado. Ao menos lá tinha uma cama e refeições decentes.
O telefone toca.
Preguiçosamente tenta alcançá-lo derrubando o fone.
Doutor, chegou uma carta para si.
- Carta? - Incubo pega o fone e encosta-o ao ouvido.
Do White Bar.
Automaticamente o sono desaparece. Já não se recordava que aquela mulher sinistra lhe tinha mandado ir falar com ela.
Tira a bata e sai a correr quase atropelando todos os que se encontravam no seu caminho.
Na parte neutra da cidade a agitação era a mesma. Decorria a hora de almoço e por isso o White Bar estava lotado. Até Raven estava a ajudar.
- Quando eu disse que queria trabalhar não era bem isto que tinha em mente. - Resmunga a serial killer pousando a bandeja no balcão.
- A única coisa que sabes fazer é matar pessoas, que raio de trabalho querias que te arranjasse? - Responde Sam enchendo de novo a bandeja de copos.
- Eu sei fazer mais que isso!
- Trabalhem. - Kenji aparece pelo meio do enxame de pessoas carregado de armas.
- Não precisas de me lembrar. - Raven encara-o e volta ao trabalho.
- Credo, isto hoje está demais. Fecharam os bares todos da cidade ou quê?! - A Informadora entra na arrecadação e traz mais um saco de café.
De repente todos os cliente param de falar e olham para a entrada.
- Então, então. Até parece que viram um fantasma senhores. - Sorri Sakai Ryu aproximando-se do balcão.
- O que queres daqui Ryu? Não vês que estou ocupada. - Diz Sam tirando cafés e enchendo copos.
- Isso é maneira de se falar com os velhos amigos, Sam?
Raven chega ao pé deles e senta-se. Estava cansada e doía-lhe os pés. Matar pessoas era muito mais fácil.
Kenji vai até Sakai com a bandeja. O general coloca cinco granadas lá dentro.
O bar congela.
Sam agarra-o pela jaqueta abanando-o e dá-lhe um murro.
- Tu és doido? Trazes granadas para o meu bar? Queres morrer?!
- Desculpa. Não precisavas bater com tanta força.
A serial killer observava a situação. Eles pareciam conhecer-se à muito tempo. A confiança entre os dois era notável.
Ao aperceber-se que Raven olhava para ele, Sakai pisca-lhe o olho sorridente o que provoca uma reação inesperada na mulher, ela cora.
Divertidos com a situação, Sam e Kenji lançam um sorriso discreto.
A meio de toda a confusão Incubo entra no bar provocando o silêncio total novamente.
2 Comentários de "Zona Obscura - Vigésimo"
huuuuum pensei coisas aqui como por exemplo romances aheuaheu!
Ainda estou a ler os capítulos, mais uma vez desculpa o sumiço! ^^'
~kissus de morango~
Quem sabe. A Sam e o Saki Ryu são amigos de longa data XD
Obrigado por comentarem. O Jornal Anime agradece. Estão no meu kokoro o.<